Jesus tinha que alimentar cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Talvez para garantir a alimentação do Mestre, André deu a Ele cinco pães de cevada e dois peixinhos. “Em seguida, Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade (João 6:11).
A narrativa simples do Evangelista beira os limites do absurdo ou do fantasioso. Diante do tamanho de uma multidão faminta, o lanchinho dado por um menino mal daria para alimentar bem um adulto. O que teria passado pela cabeça daquele garoto, que o levou a aproximar-se de um discípulo e, com muita simplicidade, entregar-lhe seu próprio almoço? De igual modo, desafiando a lógica da situação, André leva os pães e peixinhos e os entrega a Jesus. Pois bem: o que ninguém imaginou é que o Senhor recebeu a oferta, abençoou-a, multiplicou-a e tirou a fome da multidão!
Nosso Cristo nunca foi prisioneiro da lógica humana. Ele transcende os limites da nossa imaginação. Geralmente, o tamanho dos nossos desafios ultrapassa a disponibilidade dos nossos recursos. Por isso, talvez, não os entregamos ao Senhor. A lição dos pães e peixes multiplicados é a de nos encorajar. Vale a pena perder a timidez. Vale a pena entregar ao Senhor o pouco que temos. É a partir daí que o Senhor multiplica e estabelece o Seu Reino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.