ERRO E AMARGURA

Errar ainda faz parte da nossa jornada na Terra. Ainda estamos aprendendo e infelizmente sempre pela dor. Quando percebemos que erramos, uma grande dor e amargura tomam conta do nosso ser, porém não devemos deixar que isto aconteça. Errar faz parte da nossa imperfeição e não resolve ficarmos nos martirizando, nos culpando e sofrendo pelos erros cometidos. Perceber e reconhecer o erro é o começo do aprendizado. Nesse momento devemos repensar nossas atitudes e buscar reparar o erro na medida do possível, procurando não errar mais. Deus sempre nos perdoa e nos dá novas oportunidades. Assim, devemos nos perdoar também, mas procuremos não cometer os mesmos erros, pois a cada reincidência, maior será a dor. Meditemos sobre isto!

ESTA SOFRENDO? ORE!

Tiago 5:13 - Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.

Dentre os conselhos que escreveu no final da sua carta, Tiago recomenda: “Se algum de vocês está sofrendo, ore. Se alguém está contente, cante hinos de agradecimento” (Tiago 5:13).

Sofrimento emocional machuca muito mais que a dor física. Quando uma parte do corpo dói, pelo menos sabemos o que é, quão grave e que tipo de medicação usar. Já é um consolo. No sofrimento emocional e espiritual, o mal estar não é limitado a apenas um setor. A dor é generalizada. Ele tem o poder de se complicar e de aumentar. De repente, a gente sente que está em abandono e que nada vai ajudar. Para alguns, a recomendação é muito simples e, até, simplória: “se você estiver sofrendo, ore...”.

Por que podemos afirmar que orar não é uma saída simplista para o sofrimento? Antes de mais nada, porque se alguém decidiu orar, isto significa que reconhece a existência de um Deus superior. E que, apesar de ser superior, afirma que nos ouve. Que se ocupa dos nossos males. Que quer cuidar da nossa vida. Em nenhum lugar da Bíblia se afirma que o Senhor se cansa de ouvir nossas lamúrias. Pelo contrário, as Escrituras dizem que o Senhor recolhe e guarda nossas lágrimas (Salmo 56:8). Nós nos cansamos. Mas o Senhor não se cansa de receber nossas orações, sempre que estivermos sofrendo.

OS PÃES E PEIXES QUE TEMOS

João 6:11 - E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.
Jesus tinha que alimentar cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Talvez para garantir a alimentação do Mestre, André deu a Ele cinco pães de cevada e dois peixinhos. “Em seguida, Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade (João 6:11).

A narrativa simples do Evangelista beira os limites do absurdo ou do fantasioso. Diante do tamanho de uma multidão faminta, o lanchinho dado por um menino mal daria para alimentar bem um adulto. O que teria passado pela cabeça daquele garoto, que o levou a aproximar-se de um discípulo e, com muita simplicidade, entregar-lhe seu próprio almoço? De igual modo, desafiando a lógica da situação, André leva os pães e peixinhos e os entrega a Jesus. Pois bem: o que ninguém imaginou é que o Senhor recebeu a oferta, abençoou-a, multiplicou-a e tirou a fome da multidão!

Nosso Cristo nunca foi prisioneiro da lógica humana. Ele transcende os limites da nossa imaginação. Geralmente, o tamanho dos nossos desafios ultrapassa a disponibilidade dos nossos recursos. Por isso, talvez, não os entregamos ao Senhor. A lição dos pães e peixes multiplicados é a de nos encorajar. Vale a pena perder a timidez. Vale a pena entregar ao Senhor o pouco que temos. É a partir daí que o Senhor multiplica e estabelece o Seu Reino.